sexta-feira, 6 de novembro de 2015

SETE VIRTUDES SAGRADAS

As sete virtudes são derivadas do poema épico Psychomachia, escrito por Prudêncio, intitulando a batalha das boas virtudes e vícios malignos. A grande popularidade deste trabalho na Idade Média ajudou a espalhar este conceito pela Europa. É alegado que a prática dessas virtudes protege a pessoa contra tentações dos sete pecados capitais, com cada um tendo sua respectiva contra-parte. Existem duas variações distintas das virtudes, reconhecidas por diferentes grupos.

Ordenadas em ordem crescente de santicidade, as sete virtudes sagradas são:

1. Castidade (latim: Castitas) — opõe luxúria.
Pureza, simplicidade, sabedoria. Abraçar a moral de si próprio e alcançar pureza de pensamento através de educação e melhorias.

2. Caridade (latim: Caritas) — opõe avareza.
Generosidade, auto-sacrifício. Dar sem esperar receber, uma notabilidade de pensamentos.

3. Temperança (latim: Temperantia) — opõe gula.
Autocontrole, moderação, justiça. Constante demonstração de uma prática de abstenção.

4. Diligência (latim: Industria) — opõe preguiça.
Persistência, ética, decisão e objetividade. Ações e trabalhos integrados com força, disciplina e motivação.

5. Paciência (latim: patientia) — opõe ira.
Serenidade, calma, paz. Resistir o que é quase insuportável com paciência e dignidade. Resolver pacificamente os conflitos e as injustiças, ao contrário de utilizar a violência.

6. Bondade (latim: Benevolentia) — opõe inveja.
Autossatisfação, compaixão, amizade. Empatia e confiança sem preconceito ou ressentimento. Amar sem egoísmo e ser voluntariamente bom sem rancor.

7. Humildade (latim: Humilitas) — opõe vaidade.
Modéstia, respeito. Humildade não é pensar menos de si mesmo, mas pensar de si mesmo menos. É um espírito de auto-examinação. A coragem do coração necessária para se subjulgar em tarefas que são difíceis, tediosas ou humilhantes, e graciosamente aceitar os sacrifícios envolvidos.